quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Onde eu parei?




Irrita-me o fato de nunca dar continuidade a nada, foi assim com minhas aulas de vilão, canto, piano, pintura, ou simplesmente um bolo de chocolate do qual desisti momentos antes de decidir fazê-lo. Sou uma desistente, alguém que pouco ou quase nunca investiu de verdade, que passou boa parte de seu tempo se poupando e acumulando mofos de comodismo. Me incomoda essa epifania, percebo o quão inútil sou, gasto meu tempo com babaquices televisivas e tecnológicas ao invés de pular no escuro de meus impulsos e abalos, fico esperando, sonhando, camuflando-me, fugindo, quase nunca sendo. Critiquei e critico pessoas assim, isso me coloca na condição de hipócrita, e vejo o cinismo de minhas atitudes, sou alguém que conta com poucas palavras de falso esclarecimento a fim de se livrar das pedradas. Mas agora chega, me decidi, vou começar a saborear porção do estrago, vou romper o medo, o silêncio, a minha indiferença pessoal quero provar essa vida poética, boêmia e apaixonada da qual sempre fugi. Vivo agora, nessa utopia de vida que talvez seja um momento auto-reflexivo ou uma autoajuda pessoal, e se for, que eu a deguste enfim. O primeiro passo é dar corpo a este blog, alimentá-lo com minhas palavras, com minhas bobagens e filosofias, mas que assim seja, pois assim preciso.
Ps: Sinto chocá-los dessa forma em um dos meus primeiros posts, prometo ser mais amena nos próximos que virão, ou não. Ah, vamos ver.

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